No próximo ano, novas formas de coletar dados, AI, edge computing, e RPA serão o centro das atenções nas empresas
CIO (EUA)

26/08/2019 às 18h48

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As mudanças tecnológicas têm causado um profundo impacto em quase todos os setores. E na verdade, hoje em dia não basta contar com as mais recentes soluções, mas sim se manter à frente delas.

No próximo ano, novas formas de coletar dados serão o centro das atenções nas empresas. As inovações em inteligência artificial, edge computing e robôs virtuais serão cada vez mais aproveitados para obter vantagem competitiva, já que as organizações estão buscando utilizar dados com rapidez e eficiência para tomar melhores decisões para os negócios. As empresas que não conseguirem antecipar essas e outras tendências emergentes correm o risco de sofrer as consequências de um mercado tecnologicamente agressivo.

Para que você tenha uma ideia de onde as empresas devem apostar as suas fichas, conversamos com especialistas em tecnologia sobre o que afetará uma ampla variedade de organizações que estão passando por transformações digitais. Os profissionais nos deram suas principais considerações para o que deve estar nos planos dos negócios, bem como algumas percepções sobre as implicações da adoção dessas tecnologias disruptivas.

Automação de processos robóticos (RPA)
As empresas estão vendo grandes ganhos com um conceito simples: delegar tarefas repetitivas aos robôs. Chamada de automação de processos robóticos (RPA), a tecnologia já está tendo um impacto na simplificação dos fluxos de trabalho para os primeiros usuários – bem antes de muitos pensarem que a tecnologia seria utilizada nas organizações.

“A taxa de avanço e utilidade funcional da automação de processos robóticos é chocantemente boa e parece estar melhorando a cada hora”, diz Matt Stevens, CEO da AppNeta, de Boston. “Eu realmente não esperava ver esse nível de inteligência ou capacidade chegar tão rapidamente.”

De acordo com o Gartner, a RPA está superando todos os outros segmentos do mercado de software corporativo em todo o mundo, com receita esperada de US$ 1,3 bilhão neste ano. Em 2018, o mercado cresceu 63%, alcançando os US$ 846 milhões. Com um caminho comprovado para a geração de valor para os negócios, a expectativa é de que ainda mais empresas implementem iniciativas de RPA nos próximos meses.

Inteligência artificial
A IA está ajudando empresas a solucionar problemas que seriam muito complicados para as equipes de tecnologia ou de negócios, afirma Tim Jobling, CTO da Imagen.

“Não estamos acreditando na visão de que as máquinas roubarão todos os empregos dos humanos, mas estamos vendo uma revolução semelhante à dos computadores que se tornaram mainstream. Hoje, estamos vendo uma onda de problemas sendo abordados por IA e ML [aprendizado de máquina] e isso tira um pouco da carga de trabalho chata ou permite novo processamento em uma escala impossível quando o trabalho precisa ser feito por pessoas. Por exemplo, a IA permite que nossos clientes criem metadados ​​de áudio que podem ser usados ​​e dimensionados em um grande volume. Sem a IA, esse processo seria feito manualmente – ou não.”

A IA também está desempenhando um papel importante na defesa de organizações contra ameaças de segurança, uma tendência que Vinay Sridhara, CTO da Balbix, espera que continue ganhando força no próximo ano.

“As empresas estão usando a inteligência artificial para permitir que suas equipes de segurança cibernética tenham uma ideia precisa do risco de violação, analisando até várias centenas de bilhões de sinais variáveis em toda a rede”, declara Sridhara.

DataOps
Adotar uma abordagem ágil para gerenciar dados com inteligência artificial e aprendizado de máquina pode ajudar a dar às empresas uma vantagem em 2020, revela Renee Lahti, da Hitachi Vantara. Essa abordagem colaborativa e multifuncional de análise, conhecida como DataOps, pode ser altamente inovadora quando adotada.

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“As empresas estão apenas descobrindo isso”, diz Lahti. “É mais sobre as pessoas do que sobre a adoção do processo. De acordo com o Gartner, a atual taxa de adoção de DataOps é de menos de 1% do mercado – mas esse 1% terá uma enorme vantagem competitiva.”

Chris Bergh, CEO da DataKitchen, diz que o conceito combina desenvolvimento ágil, DevOps e lições aprendidas com a manufatura.

“É uma metodologia que permite que as equipes de ciência de dados prosperem, apesar dos níveis crescentes de complexidade exigidos para implantar e manter a análise no campo”, afirma Bergh. “Sem o peso da dívida técnica e do trabalho não planejado, as equipes de ciência de dados podem se concentrar em sua área de especialização – criando novos modelos de IA e análises que ajudem as empresas a realizar sua missão.”

A abordagem, que unifica os fluxos de trabalho relacionados à análise de dados, pode ter efeitos importantes sobre a capacidade de uma organização extrair valor de seus dados, diz Bergh. “Isso melhora o trabalho em equipe e reduz os processos manuais que reduzem a produtividade. O DataOps transforma organizações de dados de equipes caóticas e lentas em equipes de alto desempenho.”

Vídeo e comunicação unificada
A experiência dos funcionários está se tornando um fator crucial para o sucesso organizacional – não apenas em termos de produtividade, mas também como uma chave para atrair talentos. Em uma pesquisa com cerca de 300 empresas para determinar o que os colaboradores consideram como fatores para uma experiência positiva, os pesquisadores do MIT tiveram uma surpresa no topo da lista: o vídeo. Os investimentos em tecnologia de vídeo levam à inovação, além de melhor colaboração e produtividade, descobriram os cientistas.

“Vemos as empresas investindo significativamente em tecnologias interativas de vídeo, particularmente ao espalhar o seu uso para todos os setores dos negócios”, diz Kristine Dery, pesquisadora do MIT Sloan. “Esse método altamente interativo de entrega de projetos – com stand-ups diários – exige que as equipes estejam frente a frente ou tenham as tecnologias que reproduzem as situações mais íntimas o mais próximo possível.”

Dery prevê que a tecnologia de vídeo continuará a simular e melhorar a comunicação com novos recursos, como a realidade virtual (RV) e outras tecnologias imersivas, especialmente quando as organizações trabalham para preencher as lacunas de talentos com equipes remotas.

5G
A ansiedade pela chegada do 5G tende a ignorar o fato de que a implementação nacional da tecnologia levará anos para ser realizada. Mas isso não está impedindo as empresas de moldar seus planos baseadas na solução.

“As organizações estão avançando suas estratégias 5G mesmo antes da ampla disponibilidade da rede”, declara Jason Hayman, gerente de pesquisa de mercado da TEKsystems.

Dheeraj Remella, CTO da Voltbot, também considera importantes as promessas do 5G, mas adverte que as expectativas em torno da tecnologia podem resultar em problemas.

“Se as operadoras e as empresas não conseguirem lidar com o ataque de dados que vem com o 5G, cria-se o potencial de incitar revoltas contra determinadas marcas ou tecnologias”, diz Remella.

Para combater o problema, Remella acredita que as empresas devem implementar arquiteturas de dados escaláveis ​​e em tempo real e, em última instância, impulsionar ações, tomando decisões inteligentes e dinâmicas através de múltiplos fluxos de dados.

Além disso, Remella vê o 5G como impulsionador de outras soluções. “A promessa do 5G é forçar as organizações a identificar os processos atuais que estão prontos para mudanças e garantir que a TI possa atender às demandas das novas redes”, explica. “Por esse motivo, o 5G está impulsionando a adoção de outras tecnologias, desde a computação de ponta até a realidade virtual.”

Contêineres
Contêineres e microsserviços estão atraindo o interesse de organizações que precisam desenvolver e dimensionar rapidamente códigos, especialmente ao lidar com a IoT ou a nuvem.

“É interessante ver projetos de IoT utilizando muitas tecnologias de vanguarda, como edge computing, servidores e contêineres, juntamente com estruturas organizacionais em DevOps e microsserviços”, afirma Todd Loeppke, CTO da Sungard AS.

Vários dos especialistas entrevistados apontaram para a ampla adoção do Kubernetes, um sistema de orquestração que automatiza a implantação, o dimensionamento e o gerenciamento de contêineres. “É permitir arquiteturas inteiramente novas que podem aumentar rapidamente”, diz Tom Petrocelli, pesquisador da Amalgam Insights. “Tanta atenção do fornecedor está focada no Kubernetes, que está afetando outras plataformas de tecnologia. O Kubernetes também ajudou a gerar ou amplificar uma série de outras tecnologias, como produtos de automação de pipeline de CI / CD baseados em contêineres.”

“O Kubernetes é a maneira mais popular de lidar com aplicativos e serviços em contêineres que funcionam em ambientes locais e na nuvem, bem como dispositivos de todos os tamanhos”, acrescenta Jeff Reser, gerente global de produtos e marketing da SUSE. “Com cada vez mais coisas para gerenciar, automatizar a implantação e a orquestração de infraestrutura e aplicativos é essencial para infraestruturas definidas por software.”

Experiências imersivas (AR, VR, realidade mista)
As experiências imersivas acabaram sendo um pouco lentas para serem entregues. Ainda assim, a promessa é atraente, e Bill Bodin, CTO da Kony, criadora de aplicativos corporativos, vê a realidade aumentada (AR, na sigla em inglês), em particular, proporcionando benefícios comerciais a diversos setores industriais.

Com a AR, diz ele, “podemos aumentar as prateleiras e os produtos em tempo real. Em manutenção, reparos e muitas aplicações industriais, podemos criar sobreposições informacionais em equipamentos mecânicos ou elétricos, colocando as principais métricas de instrumentação diretamente nas mãos das pessoas que atendem a área.”

Bodin também vê exemplos na indústria de viagens, com aeroportos fornecendo exibições virtuais, personalizadas para o viajante. “Nos bancos, podemos usar a realidade aumentada para direcionar os clientes para as principais áreas de serviço e mostrar dinamicamente os nomes e áreas de especialidade da equipe”, acrescenta. “Para aqueles que trabalham com equipamentos bancários, como os caixas eletrônicos, podemos fornecer visualizações de falhas de periféricos internos e fornecer referências de reparo seguras, adaptadas precisamente ao problema.”

Todd Maddox, pesquisador da Amalgam Insights, também vê usos potenciais para experiências imersivas em programas de treinamento. “O VR tem um grande potencial para treinamento de habilidades”, explica, em especial para o treinamento de habilidades sociais, como empatia, comunicação e afins. “A

RV e a RA são muito eficazes porque estão fundamentadas na aprendizagem experiencial e porque envolvem amplamente múltiplos centros de aprendizagem e de desempenho no cérebro, incluindo sistemas cognitivos, comportamentais, emocionais e experienciais.”

IoT e edge computing
Um relatório de pesquisa da CompTIA de 2019 revelou que cerca de um terço das empresas dos EUA acredita que as estratégias de IoT podem ajudar a impulsionar suas receitas.

Loeppke, da Sungard, está vendo avanços em IoT, mas também vê a necessidade de ferramentas de IA e ML para lidar com os dados gerados de uma forma que seja mais acessível para as empresas.

“O big data já existe há cerca de 10 anos, mas o verdadeiro desafio do big data é encontrar uma maneira de entender e descobrir como usá-lo para fins comerciais”, diz Loeppke. “Ferramentas tradicionais têm sido usadas com sucesso limitado na minha opinião. Com a tecnologia de ML sendo mais acessível, mais empresas serão capazes de fornecer uma melhor experiência ao cliente.”

Diversos profissionais com quem falamos também mencionaram os benefícios do processamento inteligente – incluindo a redução de dados – na borda antes de serem enviados para a nuvem.

“O que os humanos realmente se importam é a interação com o mundo real, que requer inteligência”, afirma Sumir Karayi, fundador e CEO da 1E. “É por isso que acho que a edge computing substituirá a IoT. As pessoas pensam na IoT como essa entidade que se conecta à nuvem e, com isso, efetivamente fornece inteligência à nuvem, em vez de ser inteligente em si. E eles estão certos em pensar isso, porque os dispositivos conectados geram toda uma massa de dados sobre os quais você não tem controle. A edge computing, por outro lado, oferece recursos locais de tomada de decisão e mais controle de dados pessoais.

O que influencia a inovação: o livro “Efeito iguana” aborda a pré-disposição do desenvolvimento da inovação, através da cultura seja em um país ou empresa

por Editor Whow em 29 de novembro de 2019
Parte do livro “Efeito iguana” da colunista de Whow! Graziela di Giorgi aborda a pesquisa do psicólogo holandês Geert Hofstede, que fala da pré-disposição do desenvolvimento de inovação, através da cultura seja em um país ou empresa.

Cultura da inovação
Nela existe o Índice de Distância do Poder (IDP), no qual quanto mais alto mais submissos nós somos e quanto mais baixo menor esta taxa. E no outro eixo está o Índice de Aversão a Certeza (IAC), em que quanto mais à direita maior é a aversão ao erro e quanto mais à esquerda menor ela será.

Graziela aponta que os Estados Unidos, Reino Unido e os países escandinavos são mais propensos e terem novas ideias, uma vez que possuem baixos IDP e IAC. No entanto, o Brasil, hoje, se encontra ao lado da Rússia, segundo a autora e colunista, pois existe uma alta aversão ao erro e com uma alta na taxa de discordar com chefes, além de buscarmos a concordância normalmente. Ela também diz que precisamos diluir as adversidades para incentivar a inovação.

Para que a inovação flua nas empresas, Graziela fala que é necessário emitir a própria opinião e ter um espaço aberto à divergência. Mas quando uma companhia possui uma alta aversão ao erro e submissão à liderança, desenvolve-se um comodismo.

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Fonte: https://www.whow.com.br/

 

Veja as lições de empreendedorismo com o presidente da Cabify no Brasil
Conheça a trajetória de Pedro Meduna até a presidência da Cabify no Brasil, sua visão sobre inovação e os próximos passos da empresa unicórnio espanhola

por Eric Visintainer em 22 de novembro de 2019
Após desenvolver uma startup de caronas, que esteve presente em treze países, sendo metade na Ásia, Pedro Meduna chegou ao fim desta trajetória quando não recebeu novos aportes financeiros. Porém, com a experiência adquirida, ele foi convidado para executar a expansão da primeira empresa unicórnio da Espanha, a Cabify, e hoje é o presidente da companhia no Brasil.

Natural de Campinas, Pedro, que tem 35 anos, é fã do investidor e filantropo americano Warren Buffett por ser uma pessoa frugal e saber balancear o relacionamento entre a família e o lado profissional – mesmo cenário no qual o líder da Cabify no Brasil se encontra hoje.

Na visão sobre empreendedorismo, Pedro comenta que não é necessário que o profissional “tente reinventar a roda ao empreender”, mas deve buscar o conhecimento em livros e mentorias de pessoas que passaram pelo mesmo processo.”A carreira do empreendedor é feita de erros e acertos. O segredo é tentar errar o mínimo possível”, descreve.

Além disso, ele aborda o tópico se vale ou não a pena ser uma empresa unicórnio e comenta da necessidade do Brasil desenvolver mais o capital humano para ampliar as inovações.

Ele também falou ao Whow!, que a Cabify chegou ao Brasil por conta da falta de uma malha de transporte público de grande porte como acontece na Europa e que a empresa vai expandir pelo mundo ao agregador novos serviços na plataforma, desde formas alternativas de micromobilidade até uma fintech.

Assista ao vídeo acima e conheça a fundo Pedro Meduna e a sua visão sobre inovação e empreendedorismo no Brasil, bem como balancear a vida pessoal e o lado profissional de um empreendedor.

 

Fonte: https://www.whow.com.br/

O Whow! entrevistou o Noam Bardin, CEO do Waze, sobre o futuro da mobilidade nas cidades voltado mais para pessoas e a inovação no Brasil

por Eric Visintainer em 28 de novembro de 2019
Para o CEO do Waze, Noam Bardin, os brasileiros ainda querem ser influenciadores no Instagram ou modelos, mas precisam compreender que, no mundo atual e no futuro, se o seu interesse é por dinheiro, impacto ou construir coisas, a ciência da computação é o assunto mais importante que se precisa saber.

Ele falou ao Whow!, durante um evento em São Paulo, e respondeu a temas como a mudança de mentalidade das cidades voltadas mais para pessoas do que carros, um cenário possível para o fim do Waze, carros autônomos, ações de segurança para o carpooling e um grande problema na inovação no Brasil.

Assista ao vídeo completo abaixo.

Futuro da mobilidade e inovação
Noam entende que dirigir sozinho é algo “perverso” e que deveríamos pensar em “’Como posso levar mais pessoas no carro comigo? Eu preciso sair de carro hoje? Quais são as minhas outras opções?’”.

Além disso, ele deixou uma dica para quem quer inovar no Brasil. “Olhe para problemas que são difíceis para empresas internacionais solucionarem e que são locais.”

Atualmente, o aplicativo possui mais de 130 milhões de usuários ativos mensalmente, com a disponibilidade em 54 idiomas e 185 países. Já no Brasil, as pessoas rodam 256 quilômetros por mês, conectados ao sistema.

 

Fonte: https://www.whow.com.br/

Intel e Hoobox desenvolvem cadeira de rodas que se movimenta com ajuda de IA

 

 

A Intel e a Hoobox Robotics, uma startup brasileira, fizeram uma parceria para desenvolver um sistema de IA (inteligência artificial) chamado de kit Wheelie 7. É uma tecnologia que permite que pessoas com deficiência controlem uma cadeira de rodas motorizada apenas com expressões faciais.

Os pesquisadores criaram um algoritmo de aprendizado de máquina para essa cadeira de rodas com IA para processar dados em tempo real e assim direcionar o movimento da cadeira de rodas.

A parte mais interessante do kit Wheelie 7, é que ele aprende automaticamente os gestos do usuário, como sorriso e uma piscada, por exemplo. E não é necessário nenhum treinamento especial. O kit oferece 10  expressões faciais , desde sorrir, franzir as sobrancelhas ou o nariz, por exemplo.

 

O usuário também pode personalizar as expressões faciais que deseja usar para controlar os movimentos e a direção dessa cadeira de rodas movida pela inteligência artificial. Por meio de um aplicativo, o usuário também pode, com a assistência de um cuidador, atribuir quais expressões faciais quer para que a cadeira obedeça aos comandos de virar a esquerda, direita, ir para frente e para trás.

As expressões faciais serão registradas por meio de uma combinação de software de reconhecimento facial, sensores, robótica e usando uma câmera da Intel chamada RealSense 3D. A câmera é montada em frente a cadeira de rodas.

O sistema e a câmera conseguem reconhecer expressões faciais tanto na luz do dia,  quanto em iluminação bem fraca, portanto, usá-la à noite não haverá problema, segundo a empresa.

Reprodução

 

O protótipo está sendo testado por mais de 60 pessoas nos EUA. No teste, os testadores usam o Wheelie em média quase 4 horas por dia e “viajam” uma distância estimada de 700 metros por dia.

O sistema é compatível com 95% das cadeiras de rodas motorizadas e o sistema pode levar no mínimo 7 minutos para ser instalado com todas as funcionalidades.

Esta cadeira de rodas AI Driven também forneceu um uso adicional interessante para reconhecimento facial orientado por IA além de aplicativos de segurança e entretenimento.

Segundo o Dr. Paulo Pinheiro, co-fundador e CEO da Hoobox Robotics, “O Wheelie 7 é o primeiro produto a usar expressões faciais para controlar uma cadeira de rodas. É algo que requer uma precisão incrível, e isso não seria possível sem a ajuda da Intel. Estamos ajudando as pessoas a recuperar sua autonomia ”.

O kit Wheelie 7 elimina a necessidade de sensores corporais invasivos que são tradicionalmente necessários para a operação de cadeiras de rodas. Será muito útil no futuro próximo para tetraplégicos, e para aqueles com esclerose lateral amiotrófica, e para idosos, permitindo que esses indivíduos controlem suas cadeiras de rodas motorizadas com nada além de expressões faciais.

A Hoobox planeja abrir mais 100 pontos de teste em uma lista de espera que agora chega a 300.  O kit custa cerca de US$ 300 por mês, porém, quem está no programa de testes, recebeo kit gratuitamente em troca de feedback para empresa. Pinheiro espera que o próximo protótipo seja lançado em março.

A Intel afirmou que “esta cadeira de rodas foi desenvolvida para ajudar centenas de milhares de pessoas que vivem com lesões na medula espinhal, a maioria das quais indica que a mobilidade física tem o maior impacto na qualidade de vida. O Wheelie 7 pretende fornecer aos usuários a autonomia reconquistada, dando-lhes nova independência e controle sobre aonde vão”.

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Estudantes criam pulseira capaz de detectar overdose de opioides iminente

De acordo com a publicação do Engadget, a pulseira traz um sensor de oximetria que utiliza LEDs para medir o nível de oxigênio no sangue do usuário de drogas. Ao detectar uma baixa oxigenação em um período de dez segundos, a HopeBand começará a piscar e emitir um alarme para avisar ao indivíduo do risco ao que ele este exposto. Simultaneamente, uma mensagem de aviso será enviada para um contato, incluindo a localização do dependente químico.

Embora ainda não tenha conseguido testar a pulseira em cenários reais, a equipe de estudantes garante que os testes em laboratórios foram satisfatórios. Para o futuro, os pesquisadores esperam ainda incluir uma função que ajude a combater o vício em opioides, além da prevenção de overdose.

Inicialmente, a expectativa é que a HopeBand seja distribuída gratuitamente em programas que fornecem agulhas para dependentes químicos de opioides. Além disso, a equipe também pretende vender o equipamento por entre US$ 16 a US$ 20 (entre R$ 62 e R$ 77) em estabelecimentos. Trata-se de uma ajuda barata e potencialmente eficaz para solucionar um problema cujo número de mortes triplicou nos Estados Unidos entre 1999 e 2016.

O uso de tecnologia de monitoramento na China chegou também ao ensino básico. Escolas chinesas estão usando uniformes com chip para rastrear e vigiar alunos, segundo o jornal estatal The Global Times (via The Verge).

Cada conjunto de uniforme vem com dois chips instalados nos ombros. Os componentes permitem monitorar quando um aluno sai ou entra na escola. Além disso, sistemas de reconhecimento facial nas entradas das escolas conferem se cada estudante está usando o uniforme correto.

Assim, alunos não podem trocar de uniforme para enganar o sistema de monitoramento. Se alguém sair do colégio antes do horário, um alarme é disparado. O objetivo, segundo as escolas que utilizam o novo sistema, é “incentivar” a presença dos estudantes e reduzir índices de faltas.

De acordo com o jornal The Epoch Times, não é só isso que os uniformes “inteligentes” fazem. Eles também estariam sendo usados para detectar quando um aluno cai no sono durante a aula, além de permitir transações online, como compras de lanches na cantina, por exemplo.

A empresa que fabricou os uniformes se chama Guizhou Guanyu Technology. Segundo ela, cada conjunto é resistente a temperaturas de até 150 graus Celsius e aguenta até 500 ciclos de lavagem. Além da escola, os pais das crianças também podem monitorar as informações coletadas pelas roupas através de um app para celular.

Embora a tecnologia só esteja sendo divulgada agora, parece que ela já está em uso há um bom tempo. Já são 10 escolas na província de Guizhou utilizando a tecnologia. De acordo com o diretor de um dos colégios, mais de 800 estudantes usam os uniformes com chip pelo menos desde 2016.

O sistema é usado para monitorar os estudantes dentro das escolas, mas, aparentemente, nada impede, do ponto de vista técnico, que ele seja usado para rastrear os alunos fora do horário de aula. “Nós optamos por não conferir a localização exata dos estudantes depois da aula”, diz Lin Zongwu, diretor de um dos colégios que usam a tecnologia.

Uma das últimas tarefas de Michel Temer na Presidência da República vai ser assinar um decreto para acelerar o desenvolvimento da internet das coisas (IoT) pelo Brasil. De acordo com o Valor, o decreto será assinado hoje, 27, e deve ser publicado amanhã, 28, no Diário Oficial.

O Plano Nacional de Internet das Coisas (IoT.BR) visa direcionar o avanço da tecnologia na infraestrutura do país. Quatro áreas serão priorizadas pelo projeto: saúde, cidades, rural e indústria.

A Internet das Coisas tem papel fundamental no futuro da infraestrutura, e é importante que o Brasil já tenha planos definidos para a implementação da tecnologia por aqui. A estimativa do governo é que a Internet das Coisas movimente entre US$ 50 bilhões e US$ 200 bilhões no Brasil até 2025.

Cada uma dessas áreas vai ser beneficiada de maneiras diferentes: o setor industrial e rural devem usar dispositivos sempre conectados para melhorar produtividade, enquanto saúde e cidades vão implementar aparelhos que ajudam a monitorar pacientes assim como trânsito, recursos energéticos e mais.

Com a transição para o novo governo, o Plano Nacional de Internet das Coisas vai passar a ser chefiado pelo astronauta brasileiro Marcos Pontes, que será ministro da ciência e tecnologia durante o governo do presidente eleito Jair Bolsonaro.

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